Tem muito keynesiano que diz que os gastos militares dos EUA são uma forma disfarçada de subsídio à indústria. E, quando você tem um governo disposto a pagar por uma esquadrilha de aviões de US$ 2 bilhões (em dólares dos anos 90, aqueles que valiam uma nota), este é um ponto discutível.
Mas me lembrei disso porque olhei agora para o grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China, os emergentes, dispostos num acrônimo-trocadilho, como americanos adoram) e percebi que o Brasil é o único que não tem litígios militares com vizinhos ou veleidade a potência militar, ou seja, tem um exército pequeno e mal armado. É o único, por exemplo, que não fabrica MIGs (originais ou cópias locais). Até tem uma indústria de armamentos, mas relativamente pequena e mais voltada a exportação.
Não é nada, não é nada... bum.
julho 16, 2008
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