Ano passado estávamos eu e Toinho conversando com uma estudante da ECO de 19 anos e começamos a falar de séries de tevê, que nós mais velhos não assistíamos mais, já que hoje pra você ver um enlatado tem que fazer um curso de introdução pra saber a história toda, a qual, aliás, só vai se completar depois de um "arco" de 150 episódios ou coisa parecida. Nossa teoria é que essa era uma das vantagens da Guerra Fria - que a Rússia então ameaçava trazer de volta, quando o Bush repreendeu a briga dela com a Geórgia: como ninguém antigamente sabia se o mundo ainda ia existir na próxima semana, não tinha essa coisa de "to be continued" ao final de cada episódio de seriado.
Lembrei disso apenas porque estava lendo sobre Stephen Hawking, que teve sua doença degenerativa diagnosticada pouco antes de se casar pela primeira vez. Anos depois, indagada por que havia se casado com alguém com uma expectativa de vida de entre dois a três anos, Jane respondeu: "eram os anos do auge da paranoia atômica. Nenhum de nós esperava viver muito mesmo".
julho 05, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário