Hoje em dia há confusões como Galactica, em que metade do que acontece não é explicado, outra parte é largada de lado, porque os roteiristas começam uma história SEM SABER COMO VÃO ACABÁ-LA. Desde pequeno que eu sempre escrevo histórias começando pelo fim.
Nos anos 70 isso seria como um convite pra audiência ir embora. Ninguém aguentava aquele letreiro "to be continued". Mas eu e Toinho temos uma teoria para a profusão de "continua" ao fim de cada episódio da semana. É que na época havia a Guerra Fria. Ninguém sabia se o mundo ainda estaria lá semana que vem, então tinha que terminar a historinha. Além do mais, em pouco tempo estaríamos explorando o espaço. Armas laser e foguetes de brinquedo dominavam minha infância. Eu usava uma caixinha eletrônica como se fosse meu computador de bolso, na hora de brincar de nave espacial. Mal imaginava que teria um mesmo. O futuro pode parecer interessante pra garotada da era da informática, mas o meu não tinha fronteiras físicas. Bases lunares e astronaves nos levariam a qualquer lugar. Até mesmo longe da Guerra Fria.
janeiro 16, 2013
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