dezembro 27, 2009
O Vazio
O vazio de postagens é que minha meta era fazer uma postagem por dia em 2009. Depois que fiz, fui cuidar do trabalho antes do recesso de fim de ano e viajar! Búúúúzios..!
dezembro 02, 2009
Programação do Grêmio para o Jogo de Domingo
*por um amigo tricolor
Sábado
12:00 - embarque para o RIO
15:00 - Cerveja na beira da Praia de Copacabana
17:00 - Futevôlei com Edmundo e Ery Johnson
18:00 - Banho de mar e uma cervejinha
18:45 - Maxi Lopez da uma volta de bicicleta pelo calçadão com Souza para comer um xis.
19:30 - Rospide faz uma roda de samba com Zeca pagodinho e Junior (EX-
fla)
21:00 - janta
22:00 - Banho
22:30 - Inicio da concentração na casa do Adriano, Douglas costa sobe o morro para buscar sua "Merenda"
24h00min - Souza, Maxi Lopez e Leo Moura vão buscar umas mulher, e como já é tarde Mario Fernandes volta para o Hotel.
Domingo
02:00 - Putaria Total na casa do Adriano 15 jogadores e 25 mulatas, Victor se envolve em uma briga num Baile Funk.
05:00 - Jogadores vao embora da casa do Adriano.
05:30 - Jogadores são vistos metendo um Hot Dog na rua.
*06:30 - Todos os atletas se encontram no hotel descansando, menos o Douglas que ainda não voltou do morro.
12:00 Thiago é cortado do jogo pq pediu concentração total na partida
16:45 - Jogadores chegam ao Maraca
17:00 - Time do Grêmio entra em campo
17:01 - Victor da um soco na boca do Adriano e é expulso.
17:01 - Maxi Lopez chama o juiz de Maricon e Também é expulso.
17:30 - Após o tumulto Adriano bate o penalti e faz 1 a 0
17:32 - Grêmio Perde Souza com lesão grave na orelha esquerda.
17:35 - Adriano sai da área do flamengo e chega na pequena área do Grêmio e coloca entre as pernas de Marcelo Grohe
17:36 - Túlio da a saída e atrasa para o golero que aceita o gol porque estava amarrando as chuteiras.
17:37 - Rafael Marques toma cartão amarelo porque tirou a camisa para comemorar o terceiro gol do Flamengo.
19:00 - Fra CAMPEÃO
*19:45 - Chopp na Gávea
21:30 - Douglas Costa volta do morro...
22:00 - Retorno a Porto Alegre
24:00 - Chegada em Porto Alegre com aeroporto lotado e a galera recebendo os jogadores como heróis do Grêmio!!!!
novembro 24, 2009
novembro 21, 2009
Deus, assim como o Padre Voador, anda de balão
Um Celular com Câmera
Guess Her Muff
Adivinha sua pentelheira! O saite Guess Her Muff foi obviamente feito pra mostrar foto amadora de mulher pelada.
Mas uma coisa simples como mostrar uma foto da moça vestida e você ter que clicar pra vê-la despida modifica toda a maneira de ver a coisa.
Além das óbvias "eu jamais imaginaria que essa moça tivesse esse comportamento entre quatro paredes"...
Existe o óbvio fator voyeurístico de invadir a privacidade de alguém, que não teria tanto impacto se as fotos das moças estivessem uma atrás da outra (como aqui), já que não há a potencialização pela "espiadinha" necessária...
E també faz-nos pensar no quanto dessexualizamos as moças com que convivemos ou vemos na rua... Embora aqui eu tenha selecionado moças bonitas ou extremas, o saite está cheio de mulheres daquelas que não chamam muita a atenção. Relembrar que elas são pessoas sexuais, por mais que pareça eu tentando dar um significado a essa pornografia toda, mexe um pouco com nossos conceitos.
É o sentimento inverso daquele de quando a sua amada se veste e volta a ser um segredo cercado de roupas como todas as outras. Ver nesse saite que todas as moças - gordinhas, nerds, jovens, bonitas, caídas, acabadas - são seres sexuais me fez pela primeira vez perceber o que o protagonista da HQ do Manara "O perfume do invisível" sente quando descobre o sexo na meia-idade e comenta "imaginar que todas elas têm uma bocetinha, por debaixo daquelas roupas" (para).
Mas uma coisa simples como mostrar uma foto da moça vestida e você ter que clicar pra vê-la despida modifica toda a maneira de ver a coisa.
Além das óbvias "eu jamais imaginaria que essa moça tivesse esse comportamento entre quatro paredes"...
Existe o óbvio fator voyeurístico de invadir a privacidade de alguém, que não teria tanto impacto se as fotos das moças estivessem uma atrás da outra (como aqui), já que não há a potencialização pela "espiadinha" necessária...
E també faz-nos pensar no quanto dessexualizamos as moças com que convivemos ou vemos na rua... Embora aqui eu tenha selecionado moças bonitas ou extremas, o saite está cheio de mulheres daquelas que não chamam muita a atenção. Relembrar que elas são pessoas sexuais, por mais que pareça eu tentando dar um significado a essa pornografia toda, mexe um pouco com nossos conceitos.
É o sentimento inverso daquele de quando a sua amada se veste e volta a ser um segredo cercado de roupas como todas as outras. Ver nesse saite que todas as moças - gordinhas, nerds, jovens, bonitas, caídas, acabadas - são seres sexuais me fez pela primeira vez perceber o que o protagonista da HQ do Manara "O perfume do invisível" sente quando descobre o sexo na meia-idade e comenta "imaginar que todas elas têm uma bocetinha, por debaixo daquelas roupas" (para).
Teoria da Conspiração
Depois de Carla Perez, outra mulher desconhecida se faz passar por uma celebridade e... ninguém parece perceber!!!!!!!
Obviamente alienígenas capazes de assumir muito mal formas humanas as estão substituindo e usando seus poderes telepáticos para suprir suas transmorfodeficiências. Vejam abaixo o extraterrestre que está tentando se passar por Letícia Spiller.
Caso não haja mais postagens aqui, vocês já sabem que fim levei... ei... quem é você? Como? Débora Secco... mas ela era muito diferente... aaaaaaaaaaaaaargh...
Obviamente alienígenas capazes de assumir muito mal formas humanas as estão substituindo e usando seus poderes telepáticos para suprir suas transmorfodeficiências. Vejam abaixo o extraterrestre que está tentando se passar por Letícia Spiller.
Caso não haja mais postagens aqui, vocês já sabem que fim levei... ei... quem é você? Como? Débora Secco... mas ela era muito diferente... aaaaaaaaaaaaaargh...
novembro 13, 2009
Manual Para Grileiros Principiantes
“Saiba (...) como ter lugar reservado na praia”, tá na primeira página do Globo hoje. É que é a capa do Rio Show desta semana. Aprenda o macete: basta ligar prum barraqueiro que por uma graninha ele ocupa um espaço pra você e, se tiver bebês no grupo, ainda arma uma piscininha. O Zé Pereira pensou em fotografar essa matéria e mandar praquela seção do Globo “ilegal, e daí?”.
Sim, porque os barraqueiros são camelôs ilegais, nem vale a pena falar de se apossar de um espaço público, e a água – centenas de litros – necessária pra encher uma piscininha vem dos gatos que eles fazem pra montar chuveirinhos “só para os clientes”.
Faz sentido, afinal pros leitores do Globo deve soar um absurdo que um bando de pé-rapados que acordam ainda de madrugada pra viajar até a Zona Sul tentar fazer um programa de graça possam ocupar um lugar na praia deles. Afina, pra que que eles pagam tanto IPTU? Mas o que fazer? Thomas L. Friedman certa vez, numa viagem a um desses países subdesenvolvidos da Ásia, ao ver uma cameloa que cobrava pra dar o peso e altura do sujeito, louvou-a como personificação da iniciativa. Esses barraqueiros só estão sendo neoliberais. Quem pode mais, chora menos e se esses pobres não fossem tão preguiçosos e sem iniciativa teriam grana pra reservar local na praia também.
Sim, porque os barraqueiros são camelôs ilegais, nem vale a pena falar de se apossar de um espaço público, e a água – centenas de litros – necessária pra encher uma piscininha vem dos gatos que eles fazem pra montar chuveirinhos “só para os clientes”.
Faz sentido, afinal pros leitores do Globo deve soar um absurdo que um bando de pé-rapados que acordam ainda de madrugada pra viajar até a Zona Sul tentar fazer um programa de graça possam ocupar um lugar na praia deles. Afina, pra que que eles pagam tanto IPTU? Mas o que fazer? Thomas L. Friedman certa vez, numa viagem a um desses países subdesenvolvidos da Ásia, ao ver uma cameloa que cobrava pra dar o peso e altura do sujeito, louvou-a como personificação da iniciativa. Esses barraqueiros só estão sendo neoliberais. Quem pode mais, chora menos e se esses pobres não fossem tão preguiçosos e sem iniciativa teriam grana pra reservar local na praia também.
novembro 12, 2009
E Isto Porque Tenho Personalidade
Em fins de agosto perdi minha carteira. Logo em seguida foi devolvida, sem o dinheiro, mas àquela altura já tinha cancelado meus cartões, inclusive o de débito do Itaú Personnalité. Lembro-me que quando quiseram que eu aceitasse esse upgrade, o gerente veio no meu trabalho, levando cartões, talões de cheque e o escambau.
Solicitei um novo cartão de débito pra atendente. Como eu moro sozinho e no horário comercial não estou em casa, pedi que entregassem no endereço de minha mãe. A moça me avisou que eu teria que confirmar a mudança no dia seguinte pra que eles entregassem o cartão. Aceitei. No dia seguinte eles me ligaram e confirmaram o novo endereço pra entrega. Ok.
Passaram-se os cinco a dez dias úteis da entrega e nada. Liguei de novo pra lã e descobri que não tinham mandado o cartão ainda porque EU DEVERIA TER LIGADO PRA CONFIRMAR O ENDEREÇO - NÃO VALIA TENDO SIDO ELES A LIGAR! ENTÃO PRA QUE DIABOS ELES LIGARAM?
Solicitei novo cartão. Passaram-se de novo os dez dias úteis. Liguei pra lá e a culpa era da greve do correio. Tive que pedir outro cartão. O prazo diminuiu pra oito dias corridos. Liguei pra lá ao fim dos oito dias. A moça me disse que eram oito dias contados a partir do dia seguinte da ligação e que só a partir do dia seguinte eles teriam certeza de que o cartão não seria entregue. Liguei de novo no dia seguinte. A esta altura já estávamos em fins de outubro. Pedi de novo outro cartão.
Enquanto isso, perdia minhas horas de almoço tendo que ir à agência ou pedindo à minha mãe aposentada que o fosse pra pagar contas, pegar dinheiro ou mesmo conferir a fatura do cartão de crédito - que, por motivos óbvios, estava sendo usado demais. Fui checar meu saldo na Internet e apareceu um pop-up com a fotinho do gerente, dizendo que, "qualquer problema, basta passar um email'". Estou esperando a resposta há vinte dias.
Finalmente liguei pra agência pra falar com o meu "gerente exclusivo" - não o fiz antes porque das vezes anteriores eles sempre diziam que cartão múltiplo tinha que ser tratado no telefone de cartões, não no Bankline. Finalmente descobriram que os cartões estavam indo pra agência - bastava eu sair do trabalho no Centro no horário comercial e ir até Botafogo pegá-lo!!! Berrei tanto que toparam entregar no dia seguinte, uma quinta-feira. Não vieram. Liguei pra lá e a moça me disse que na terça poderiam entregar. Mais berros dizendo que estava há três meses sem cartão e finalmente toparam entregar na sexta, pois eu não queria ficar mais um fim de semana dependendo de trocas de cheques. Obviamente ele estava bloqueado e tive que perder minha hora de almoço - e até mais um pouco - na fila de um banco numa sexta-feira, pra ativar minha senha.
Isto foi na sexta passada. Ontem almocei no Dona Empada, paguei normalmente com o cartão e o embolsei. Passei das 18h30m às 22h30m de ontem tentando conferir a fatura do meu cartão de crédito, mas até agora, 18h30m do dia seguinte, o banco online só diz que este sistema está momentaneamente fora do ar e preu tentar de novo em alguns minutos.
Hoje fui sacar dinheiro e deu que meu cartão está bloqueado. Basta eu ir a uma agência pra recadastrar a senha. Mais uma hora de almoço numa sexta perdida. E o Personnalité, vocês devem lembrar, é um banco de elite. Por algum motivo, eu não consigo visualizar o Eike Batista passando por isso.
Aí subitamente pensei no casamento dele com a Luma e lembrei que ele é um péssimo exemplo. Mas vocês entenderam a coisa.
Solicitei um novo cartão de débito pra atendente. Como eu moro sozinho e no horário comercial não estou em casa, pedi que entregassem no endereço de minha mãe. A moça me avisou que eu teria que confirmar a mudança no dia seguinte pra que eles entregassem o cartão. Aceitei. No dia seguinte eles me ligaram e confirmaram o novo endereço pra entrega. Ok.
Passaram-se os cinco a dez dias úteis da entrega e nada. Liguei de novo pra lã e descobri que não tinham mandado o cartão ainda porque EU DEVERIA TER LIGADO PRA CONFIRMAR O ENDEREÇO - NÃO VALIA TENDO SIDO ELES A LIGAR! ENTÃO PRA QUE DIABOS ELES LIGARAM?
Solicitei novo cartão. Passaram-se de novo os dez dias úteis. Liguei pra lá e a culpa era da greve do correio. Tive que pedir outro cartão. O prazo diminuiu pra oito dias corridos. Liguei pra lá ao fim dos oito dias. A moça me disse que eram oito dias contados a partir do dia seguinte da ligação e que só a partir do dia seguinte eles teriam certeza de que o cartão não seria entregue. Liguei de novo no dia seguinte. A esta altura já estávamos em fins de outubro. Pedi de novo outro cartão.
Enquanto isso, perdia minhas horas de almoço tendo que ir à agência ou pedindo à minha mãe aposentada que o fosse pra pagar contas, pegar dinheiro ou mesmo conferir a fatura do cartão de crédito - que, por motivos óbvios, estava sendo usado demais. Fui checar meu saldo na Internet e apareceu um pop-up com a fotinho do gerente, dizendo que, "qualquer problema, basta passar um email'". Estou esperando a resposta há vinte dias.
Finalmente liguei pra agência pra falar com o meu "gerente exclusivo" - não o fiz antes porque das vezes anteriores eles sempre diziam que cartão múltiplo tinha que ser tratado no telefone de cartões, não no Bankline. Finalmente descobriram que os cartões estavam indo pra agência - bastava eu sair do trabalho no Centro no horário comercial e ir até Botafogo pegá-lo!!! Berrei tanto que toparam entregar no dia seguinte, uma quinta-feira. Não vieram. Liguei pra lá e a moça me disse que na terça poderiam entregar. Mais berros dizendo que estava há três meses sem cartão e finalmente toparam entregar na sexta, pois eu não queria ficar mais um fim de semana dependendo de trocas de cheques. Obviamente ele estava bloqueado e tive que perder minha hora de almoço - e até mais um pouco - na fila de um banco numa sexta-feira, pra ativar minha senha.
Isto foi na sexta passada. Ontem almocei no Dona Empada, paguei normalmente com o cartão e o embolsei. Passei das 18h30m às 22h30m de ontem tentando conferir a fatura do meu cartão de crédito, mas até agora, 18h30m do dia seguinte, o banco online só diz que este sistema está momentaneamente fora do ar e preu tentar de novo em alguns minutos.
Hoje fui sacar dinheiro e deu que meu cartão está bloqueado. Basta eu ir a uma agência pra recadastrar a senha. Mais uma hora de almoço numa sexta perdida. E o Personnalité, vocês devem lembrar, é um banco de elite. Por algum motivo, eu não consigo visualizar o Eike Batista passando por isso.
Aí subitamente pensei no casamento dele com a Luma e lembrei que ele é um péssimo exemplo. Mas vocês entenderam a coisa.
novembro 11, 2009
novembro 08, 2009
Preciso Matar Meu Pai para Me Tornar Adulto
Joseph Campbell culpa a falta de mitos e ritos de passagem em nossa sociedade pela personalidade frágil moderna e sua suscetibilidade ao estresse e às pressões, sua sensação de abandono e desamparo, seu egocentrismo e falta de rumo espiritual, aquele medo de assumir responsabilidades, enfim, sua puerilidade, sua imaturidade... Quando exatamente sabemos que não somos mais meninos? Em minha infância havia ainda muitas coisas que se podiam dizer inegavelmente de criança: balas, revistas em quadrinhos, desenhos animados, videogames, coleção de miniaturas... estão entendendo aonde eu quero chegar?
Nas sociedades mais antigas e/ou mais primitivas, a transformação do adolescente em adulto não era um processo vago e longo. Em certa idade você passava por um ritual, normalmente exaustivo e desafiador, e pronto, não havia dúvida, você era um adulto. Em Roma, por exemplo, o debutante recebia sua toga; em culturas de caça e coleta envolvia normalmente um êxtase místico, a perfuração para receber brincos ou aros, que causavam deformações em orelhas, lábios, narizes, ou então cortes nos membros e no torso, tatuagens, enfim, o adolescente era testado, era exposto à dor de crescer e saber-se mais perto da morte e era mesmo fisicamente transformado. Ao voltar de sua iniciação o seu corpo definitivamente não era mais o mesmo, você tinha marcas que mostravam que você era adulto e não iriam deixá-lo voltar a agir como criança.
Nessas culturas o indivíduo neurótico ou desajustado não durava muito. Se os adultos percebiam durante o ritual qualquer incapacidade, o adolescente se tornava um pária, era expulso da tribo ou em casos mais extremos, era morto pelos que o iniciavam. A sociedade em questão era mais vigorosa e homogênea, com um forte senso de identificação com os objetivos e finalidades das pessoas em volta.
Só que havia um preço a se pagar: a perda do pensamento original e da criatividade.
Nas sociedades mais antigas e/ou mais primitivas, a transformação do adolescente em adulto não era um processo vago e longo. Em certa idade você passava por um ritual, normalmente exaustivo e desafiador, e pronto, não havia dúvida, você era um adulto. Em Roma, por exemplo, o debutante recebia sua toga; em culturas de caça e coleta envolvia normalmente um êxtase místico, a perfuração para receber brincos ou aros, que causavam deformações em orelhas, lábios, narizes, ou então cortes nos membros e no torso, tatuagens, enfim, o adolescente era testado, era exposto à dor de crescer e saber-se mais perto da morte e era mesmo fisicamente transformado. Ao voltar de sua iniciação o seu corpo definitivamente não era mais o mesmo, você tinha marcas que mostravam que você era adulto e não iriam deixá-lo voltar a agir como criança.
Nessas culturas o indivíduo neurótico ou desajustado não durava muito. Se os adultos percebiam durante o ritual qualquer incapacidade, o adolescente se tornava um pária, era expulso da tribo ou em casos mais extremos, era morto pelos que o iniciavam. A sociedade em questão era mais vigorosa e homogênea, com um forte senso de identificação com os objetivos e finalidades das pessoas em volta.
Só que havia um preço a se pagar: a perda do pensamento original e da criatividade.
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universo ciência filosofia de botequim
Tevês Contemporâneas para Principantes
Como funcionam as tevês contemporâneas.
A tevê de plasma tem pixels que contêm gás. ligados a contatos elétricos. Quando o contato liga, o gás emite radiação, que bate na tela com material fosforescente (como as tevês de tubo) e gera luz.
O pixel de plasma só tem dois estados: ligado e desligado - as tonalidades intermediárias são conseguidas piscando. Pra gerar um ponto que seja 60% de cinza, por exemplo, durante o "frame", o pixel vai ficar aceso 60% do tempo e apagado 40%.
A tevê de cristal líquido tem uma (normalmente duas) lâmpadas no fundo, um filtro polarizador na frente e no meio uma camada de um material que, quando recebe corrente elétrica, polariza a luz que passa por ele, ortogonalmente ao filtro da frente. Como você provavelmente não entendeu, pense na LCD como tendo uma luz no fundo e, antes da tela, um monte de persianinhas, daquelas de filme noir, que você puxa uma cordinha e elas giram e bloqueiam a luz progressivamente.
As vantagens e desvantagens: a tevê de plasma, por ter material fosforescente na tela, reflete muito a luz do ambiente, como as tevês de tubo. As tevês de cristal líquido se prestam melhor a ambientes iluminados.
A tevê de LCD, por ter essas persianinhas, torna-se menos visível quando visto de frente - exatamente como quando você olha pra dentro de uma sala com persianas; fora do ângulo correto, a imagem vai sumindo.
A tevê de LCD consome menos energia nominal; no entanto, a luz do fundo dela está SEMPRE acesa, o que significa que ela estará o tempo todo gastando o máximo de energia; a tevê de plasma só atinge a energia listada no manual quando todos os pixels estão acesos; no fim, as duas gastam aproximadamente o mesmo - a LCD ligeiramente menos.
A tevê de plasma, por usar material fosforescente e emitir radiação, pode "queimar" uma imagem no vidro, um "fantasma" que jamais sairá, se você deixar, digamos, um DVD em pausa por uma hora, ou assistir sempre a filmes com aquelas barras pretas.
A tevê de LCD tem um eletrodo em cada pixel pra controlar a persianinha, mais um circuitinho pra tornar a imagem visível a quem não esteja exatamente de frente pra tevê (embora quem a veja de lado sempre vai ver a imagem perder o brilho e o contraste). Isso a torna mais vulnerável a falhas. TODO monitor de LCD tem pontos pretos - o do meu computador tem uma meia dúzia, que são "pixels mortos", que queimaram o circuitinho e nunca vão acender. Se a sua tevê de LCD chegar com mais de três (ou cinco, depende do fabricante), você pode pedir pra trocar. Se vierem no centro da tela, também.
A tevê de LCD, por causa desse circuitinho em cada pixel, é bem mais lenta que o "liga-desliga" da plasma. Isso significa que, em imagens em movimento, o chip da tevê não consegue processar toda a resolução da imagem e a diminui, às vezes para tanto quanto uma tevê de tubo - incluindo as "Full HD". Por isso, evite de qualquer maneira comprar LCDs de 60 Hz, isto é, sessenta ciclos por segundo. As de 120 Hz têm o dobro da velocidade e conseguem processar movimentos mais rápidos, mas ainda assim mostram menos linhas que as de plasma com uma resolução semelhante (as LCDs de 60 Hz, Full HD, em sua maioria, têm menos resolução que uma plasma HD).
As tevês de LCD têm pixels menores e podem chegar a Full HD até em monitores de 32 polegadas (ou menos, se interessasse à indústria). Só agora a tevê de plasma conseguiu atingir o Full HD em telas de 42 polegadas, mas essas são mais caras que as plasmas normais, embora ainda mais baratas que as tevês de cristal líquido do mesmo tamanho.
As tevês de plasma têm pixels que apagam e ficam completamente escuros (na prática, não, já que pisca tão rápido que o material fosforescente da tela ainda não acabou de apagar quando é religado). As de LCD, por serem persianinhas, sempre deixam vazar luz e não conseguem mostrar um preto verdadeiramente negro. Por isso ambos os tipos fazem tanto escarcéu quanto a nível de contraste e de preto, mas não se deixem levar por suas declarações, já que ninguém sabe quais os parâmetros que eles usam (é como o antigo PMPO das aparelhagens de som, que dava potências quinze vezes maiores do
que as reais nos anúncios). Com menos preto, há menos contraste nas cores.
As tevês de plasma piscam constantemente. Assistindo a pouca distância, mesmo que você não perceba esse piscar, sua vista pode acabar cansando. A tevê de LCD usa uma maneira mais suave de conseguir as tonalidades e tem uma imagens com uma aparência mais firme.
A tevê de plasma tem pixels que contêm gás. ligados a contatos elétricos. Quando o contato liga, o gás emite radiação, que bate na tela com material fosforescente (como as tevês de tubo) e gera luz.
O pixel de plasma só tem dois estados: ligado e desligado - as tonalidades intermediárias são conseguidas piscando. Pra gerar um ponto que seja 60% de cinza, por exemplo, durante o "frame", o pixel vai ficar aceso 60% do tempo e apagado 40%.
A tevê de cristal líquido tem uma (normalmente duas) lâmpadas no fundo, um filtro polarizador na frente e no meio uma camada de um material que, quando recebe corrente elétrica, polariza a luz que passa por ele, ortogonalmente ao filtro da frente. Como você provavelmente não entendeu, pense na LCD como tendo uma luz no fundo e, antes da tela, um monte de persianinhas, daquelas de filme noir, que você puxa uma cordinha e elas giram e bloqueiam a luz progressivamente.
As vantagens e desvantagens: a tevê de plasma, por ter material fosforescente na tela, reflete muito a luz do ambiente, como as tevês de tubo. As tevês de cristal líquido se prestam melhor a ambientes iluminados.
A tevê de LCD, por ter essas persianinhas, torna-se menos visível quando visto de frente - exatamente como quando você olha pra dentro de uma sala com persianas; fora do ângulo correto, a imagem vai sumindo.
A tevê de LCD consome menos energia nominal; no entanto, a luz do fundo dela está SEMPRE acesa, o que significa que ela estará o tempo todo gastando o máximo de energia; a tevê de plasma só atinge a energia listada no manual quando todos os pixels estão acesos; no fim, as duas gastam aproximadamente o mesmo - a LCD ligeiramente menos.
A tevê de plasma, por usar material fosforescente e emitir radiação, pode "queimar" uma imagem no vidro, um "fantasma" que jamais sairá, se você deixar, digamos, um DVD em pausa por uma hora, ou assistir sempre a filmes com aquelas barras pretas.
A tevê de LCD tem um eletrodo em cada pixel pra controlar a persianinha, mais um circuitinho pra tornar a imagem visível a quem não esteja exatamente de frente pra tevê (embora quem a veja de lado sempre vai ver a imagem perder o brilho e o contraste). Isso a torna mais vulnerável a falhas. TODO monitor de LCD tem pontos pretos - o do meu computador tem uma meia dúzia, que são "pixels mortos", que queimaram o circuitinho e nunca vão acender. Se a sua tevê de LCD chegar com mais de três (ou cinco, depende do fabricante), você pode pedir pra trocar. Se vierem no centro da tela, também.
A tevê de LCD, por causa desse circuitinho em cada pixel, é bem mais lenta que o "liga-desliga" da plasma. Isso significa que, em imagens em movimento, o chip da tevê não consegue processar toda a resolução da imagem e a diminui, às vezes para tanto quanto uma tevê de tubo - incluindo as "Full HD". Por isso, evite de qualquer maneira comprar LCDs de 60 Hz, isto é, sessenta ciclos por segundo. As de 120 Hz têm o dobro da velocidade e conseguem processar movimentos mais rápidos, mas ainda assim mostram menos linhas que as de plasma com uma resolução semelhante (as LCDs de 60 Hz, Full HD, em sua maioria, têm menos resolução que uma plasma HD).
As tevês de LCD têm pixels menores e podem chegar a Full HD até em monitores de 32 polegadas (ou menos, se interessasse à indústria). Só agora a tevê de plasma conseguiu atingir o Full HD em telas de 42 polegadas, mas essas são mais caras que as plasmas normais, embora ainda mais baratas que as tevês de cristal líquido do mesmo tamanho.
As tevês de plasma têm pixels que apagam e ficam completamente escuros (na prática, não, já que pisca tão rápido que o material fosforescente da tela ainda não acabou de apagar quando é religado). As de LCD, por serem persianinhas, sempre deixam vazar luz e não conseguem mostrar um preto verdadeiramente negro. Por isso ambos os tipos fazem tanto escarcéu quanto a nível de contraste e de preto, mas não se deixem levar por suas declarações, já que ninguém sabe quais os parâmetros que eles usam (é como o antigo PMPO das aparelhagens de som, que dava potências quinze vezes maiores do
que as reais nos anúncios). Com menos preto, há menos contraste nas cores.
As tevês de plasma piscam constantemente. Assistindo a pouca distância, mesmo que você não perceba esse piscar, sua vista pode acabar cansando. A tevê de LCD usa uma maneira mais suave de conseguir as tonalidades e tem uma imagens com uma aparência mais firme.
Festival Panorama de Dança
(Not) a Love Song, de Alain Buffard
Muitos anos atrás, havia uma historinha contada no mundo do espetáculo quanto ao amor do brasileiro por musicais. Ele veria um cartaz no cinema anunciando “O maior musical do ano”, com “o maior astro de musicais” e com canções do “maior compositor de musicais”, entraria pra ver o filme e quando os atores começavam a cantar, se lamentaria, “ah, não, começou a cantoria”.
Mas isso foi antes de Charles Moeller e Cláudio Botelho. De cerca de quinze anos pra cá, o musical tornou-se um negócio lucrativo – talvez o mais lucrativo – nos palcos brasileiros. Tentando abocanhar uma fatia destes lucros, criou-se um mercado paralelo de produções com poucos atores dobrando em muitas cenas, uma seleção musical saudosista refletindo o gosto do criador e coreografias simples. Não, eu não estou dizendo que “(Not) A Love Song”, de Alain Buffard, seja assim. Falta acrescentar aquele clima pretensioso e desconexo de agressivos atores recém-formados que não estão dispostos a se vender ao sistema.
O espetáculo apresenta-se como o primeiro musical trágico (o que foi feito de “Cabaret”?), concentrando-se no sadismo nas relações com o outro, mas falta violência e pegada em toda a sua concepção, preferindo a saída fácil da ironia – qualquer sitcom da Sony está recheada de ironia quanto a relações amorosas.
Se o tema é sadismo, não é possível fazer um espetáculo bonitinho. Alain Buffard nasceu em 1960 e em cinco minutos de espetáculo pode se perceber que foi no fim dos anos 70/início dos 80 – a era do punk e new wave - que se deu a maior parte de sua formação intelectual. Até a seleção musical – Iggy Pop (que o Zé e o Gláuber, o Velho, foram ver este fim de semana em Sampa), Velvet Underground, Lou Reed – entrega sua faixa etária. Amour fou (“Femme Fatale” está na trilha sonora) era uma obsessão dos eighties, mas os Betty Blues e Mauvais Sang envelheceram mal pacas e o que ficou de bom da década foram as mulheres fatais dos quadrinhos de Max e a ultraviolência de Liberatore. Aos dois (e a muitos outros companheiros seus) sobrava sinceridade e, principalmente, uma visão pervertida das relações humanas.
Para um espetáculo de dança de música popular, as coreografias são mais simples do que minimalistas, havendo cenas em que os atores cantam as músicas sentados e parados. O cenário não tem unidade, com um sofá, palanques e cabides com cara de espalhados pelo palco. E os cabides seguram figurinos sem graça e, herança dos anos 80, monocromáticos. E o pior, o que às vezes salva esses musicais de segunda linha em teatros de galerias comerciais decadentes, as criativas recriações das canções, às vezes reinventando-as em outros contextos, estão completamente ausentes aqui. As músicas têm relações óbvias com a proposta - “I wanna be your dog”, “Femme fatale”, “(Not) a love song” - e seus arranjos são fiéis aos originais o mais possível, empobrecidos para serem acompanhados por um único sujeito – olha a cara de submusical aí de novo -, esse sim com uma cara marcante de personagem de filme noir.
Enfim, um espetáculo que se quer trágico e sádico sem a pegada, sem violência e sem originalidade. Bota ele num teatro menor em Copacabana que nos fins de semana, no horário vespertino vai encher de van do povo que curtiu muito (os chatos) Jean Jacques Beneix e Leos Carax (a corrida na rua do sujeito depois de passar um tempo com a Juliette Binoche é muito melhor do que qualquer coisa no musical do Buffard) e afins. Esse povo, que lotava o Estação Botafogo quando ele começou, afinal de contas já está ficando velho e chegando na idade de se aposentar também – assim como esse tipo de show que é “(Not) a love song”.
Muitos anos atrás, havia uma historinha contada no mundo do espetáculo quanto ao amor do brasileiro por musicais. Ele veria um cartaz no cinema anunciando “O maior musical do ano”, com “o maior astro de musicais” e com canções do “maior compositor de musicais”, entraria pra ver o filme e quando os atores começavam a cantar, se lamentaria, “ah, não, começou a cantoria”.
Mas isso foi antes de Charles Moeller e Cláudio Botelho. De cerca de quinze anos pra cá, o musical tornou-se um negócio lucrativo – talvez o mais lucrativo – nos palcos brasileiros. Tentando abocanhar uma fatia destes lucros, criou-se um mercado paralelo de produções com poucos atores dobrando em muitas cenas, uma seleção musical saudosista refletindo o gosto do criador e coreografias simples. Não, eu não estou dizendo que “(Not) A Love Song”, de Alain Buffard, seja assim. Falta acrescentar aquele clima pretensioso e desconexo de agressivos atores recém-formados que não estão dispostos a se vender ao sistema.
O espetáculo apresenta-se como o primeiro musical trágico (o que foi feito de “Cabaret”?), concentrando-se no sadismo nas relações com o outro, mas falta violência e pegada em toda a sua concepção, preferindo a saída fácil da ironia – qualquer sitcom da Sony está recheada de ironia quanto a relações amorosas.
Se o tema é sadismo, não é possível fazer um espetáculo bonitinho. Alain Buffard nasceu em 1960 e em cinco minutos de espetáculo pode se perceber que foi no fim dos anos 70/início dos 80 – a era do punk e new wave - que se deu a maior parte de sua formação intelectual. Até a seleção musical – Iggy Pop (que o Zé e o Gláuber, o Velho, foram ver este fim de semana em Sampa), Velvet Underground, Lou Reed – entrega sua faixa etária. Amour fou (“Femme Fatale” está na trilha sonora) era uma obsessão dos eighties, mas os Betty Blues e Mauvais Sang envelheceram mal pacas e o que ficou de bom da década foram as mulheres fatais dos quadrinhos de Max e a ultraviolência de Liberatore. Aos dois (e a muitos outros companheiros seus) sobrava sinceridade e, principalmente, uma visão pervertida das relações humanas.
Para um espetáculo de dança de música popular, as coreografias são mais simples do que minimalistas, havendo cenas em que os atores cantam as músicas sentados e parados. O cenário não tem unidade, com um sofá, palanques e cabides com cara de espalhados pelo palco. E os cabides seguram figurinos sem graça e, herança dos anos 80, monocromáticos. E o pior, o que às vezes salva esses musicais de segunda linha em teatros de galerias comerciais decadentes, as criativas recriações das canções, às vezes reinventando-as em outros contextos, estão completamente ausentes aqui. As músicas têm relações óbvias com a proposta - “I wanna be your dog”, “Femme fatale”, “(Not) a love song” - e seus arranjos são fiéis aos originais o mais possível, empobrecidos para serem acompanhados por um único sujeito – olha a cara de submusical aí de novo -, esse sim com uma cara marcante de personagem de filme noir.
Enfim, um espetáculo que se quer trágico e sádico sem a pegada, sem violência e sem originalidade. Bota ele num teatro menor em Copacabana que nos fins de semana, no horário vespertino vai encher de van do povo que curtiu muito (os chatos) Jean Jacques Beneix e Leos Carax (a corrida na rua do sujeito depois de passar um tempo com a Juliette Binoche é muito melhor do que qualquer coisa no musical do Buffard) e afins. Esse povo, que lotava o Estação Botafogo quando ele começou, afinal de contas já está ficando velho e chegando na idade de se aposentar também – assim como esse tipo de show que é “(Not) a love song”.
Fim das Férias
Depois de um ano sabático, o Vasco volta à primeira divisão. Eu estava lá.
Cuidado: sempre que o Vasco vem da segunda pra primeira divisão, é campeão!
Eu não gosto de Carlos Alberto, e como já disse aqui, acho que a grande utilidade dele pro Vasco nesta campanha foi sempre deixar o adversário com um a menos, mas o Marquinhos chama a atenção prum detalhe: o cara pode até não ser bom, mas é campeão por todos os lugares por onde passa.
Puta que Pariu, mas que Calor do Caralho!
novembro 03, 2009
novembro 02, 2009
Judas (rascunho)
Em verdade eu vos digo
Um homem irá manter grandes paixões suas
Para sempre inalcançáveis
E aqueles que você alcançar
Ele fará de tudo para afastar
Um homem irá fazê-lo parecer
Preguiçoso e desinteressado no trabalho
E indispô-lo com seus chefes
Um homem irá desperdiçar seu dinheiro
E fazer você beber - e comer - demais
E o encorajará a manter-se fora de forma
E o irá fazer comparar-se a seus amigos
E a desejar-lhes mal para que pareça melhor
Um homem o levará a fazer tudo
Para que você se sinta infeliz
E culpado
E frustrado
E ele se regozijará com seus feitos
Satisfeito com o que conseguiu.
Serei eu, mestre?
Serei eu mesmo?
Um homem irá manter grandes paixões suas
Para sempre inalcançáveis
E aqueles que você alcançar
Ele fará de tudo para afastar
Um homem irá fazê-lo parecer
Preguiçoso e desinteressado no trabalho
E indispô-lo com seus chefes
Um homem irá desperdiçar seu dinheiro
E fazer você beber - e comer - demais
E o encorajará a manter-se fora de forma
E o irá fazer comparar-se a seus amigos
E a desejar-lhes mal para que pareça melhor
Um homem o levará a fazer tudo
Para que você se sinta infeliz
E culpado
E frustrado
E ele se regozijará com seus feitos
Satisfeito com o que conseguiu.
Serei eu, mestre?
Serei eu mesmo?
Um Celular com Câmera no Aterro
Uma bela patinadora ensaia suas piruetas no Aterro:
Oops... mas cair todo mundo cai, o que importa na vida é saber se levantar...c
Um Celular com Câmera no Aterro
Um Celular com Câmera no Aterro
Um Celular com Câmera no Aterro
novembro 01, 2009
Um Celular com Câmera no Aterro - Eu, Caçador de Minas
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