Há vida
Ávida
Em meus porões
Um louco acorrentado grita
"Deixe-me sair, tolo, você não sabe
o que está perdendo"
Mas eu nem levanto os olhos do jornal encostado no balcão do bar
Para ver a monumental morena passando requebrando
E nem noto nela os vestígios dos grilhões arrebentados
Se você quiser fazer algum comentário e não quiser se associar ao www.blogger.com só pra isso, faça-o no espelho deste blog, em www.urublog.blig.com.br
outubro 30, 2006
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2 comentários:
bom poema... porque nao continua postando?!
Tem vários outros poemas meus no blog, inclusive a série OS NÃO TÃO MAIS BELOS POEMAS DE AMOR, mas minha vocação é a prosa. O que me dá tesão em escrever é historinha, personagem e diálogo.
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