Está vendo esses efeitos luminosos aí em cima? Não é uma lanterna colorida ou um laser especial. Na verdade, são fótons capturados em pleno movimento. Sim, isso mesmo, a imagem está mostrando a frente de onda de uma onda luminosa congelada no tempo. A velocidade da luz não é mais tão rápida assim!
É claro que não foi usada nenhuma câmera digital de bolso e, apesar do que os applemaníacos possam alegar, tampouco a de um iPhone 4s. O artefato que capturou essas imagens foi desenvolvido (onde mais?) no MIT, o Massachussets Institute of Technology, o lendário lar da tecnologia e dos nerds.
O método usado foi batizado como "Femtografia". O tempo de exposição de cada quadro é de dois trilionésimos de segundo e a câmera roda a uma velocidade de meio trilhão de fotogramas por segundo. Contra esses números nem mesmo os ariscos fótons conseguem botar vantagem. Onde está seu bóson de Higgs agora, ó velocidade da luz?
É claro que com uma exposição de dois trilionésimos de segundo não existe luz forte o suficiente para impressionar filme ou sensor sobre a face da Terra, por isso os
Nossa fonte de luz é um laser Titanium Sapphire que emite pulsações em intervalos regulares a cada ~13 nanossegundos. Estas pulsações iluminam a cena, e também ativam nosso tubo com precisão de picossegundos, que captura a luz devolvida pela cena. A câmera tem um campo de visão razoável na horizontal, mas bem limitado na dimensão vertical (equivalente a uma linha de varredura).
Se você quiser mais detalhes, pode checar aqui o saite do MIT sobre o processo. Ou então simplesmente curtir LUZ ANDANDO EM CÂMERA HIPERLENTA!!!!!
O que tem isto a ver com história? Além de que ela está sendo feita? Pense bem, seguindo esta linha daqui a pouco estaremos filmando tão rápido que poderemos filmar o passado!!!! (ou talvez não).
via Wired
Sem comentários:
Enviar um comentário