E as piadas passam. Vocês já repararam que a maioria das piadas de português foi coopatada pela loura-burra? É claro que a recuperação econômica de Portugal, que praticamente acabou com a vinda de lusitanos semianalfabetos e miseráveis fugindo do corporativismo salazarista medieval pra tentar a vida aqui tem a ver com isso. Dificilmente alguém vai encontrar um tramontano de bigodões calçando tamancos e camiseta encardida quase sem instrução e puxando um burro-sem-rabo. Já moças bonitas (ou pretendentes a bonitas) fúteis e que desvalorizam os estudos tem às pencas desde que o neoliberalismo atiçou o consumismo a níveis nunca antes na história deste país alcançados.
E é uma pena, pois a piada de português (meu avô era de lá) é uma tradição com a qual crescemos e está praticamente a caminho da exceção, seguindo o caminho da noiva-que-já-não-é-mais-virgem, enterrada pela revolução sexual. Imagino contar anedotas sobre tal personagens para pré-adolescentes possa hoje em dia desencadear reações do tipo "mas vem cá, eles iam casar sem transar antes? Como iam ficar sabendo se iam se entender na cama? Isso não é esquisito?" E, é claro, essa sexualidade precoce também está acabando com o Juquinha (que a esta altura também já deve estar no quarto casamento, tem cinco filhos e vive com problemas de depressão devido à sua sexualidade pervertida e problemas com pensão).
janeiro 13, 2009
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