A Inglaterra também tem os seus bispos e crentes e eles andaram pregando cartazes em ônibus e metrôs avisando algo como "aceite Jesus ou encare a danação eterna". Uma ateia irritada com a agressividade desses povo resolveu montar uma campanha e levantou a grana pra também afixar seus posteres no transporte público com o conselho "Deus provavelmente não existe. Agora para de se preocupar e vá curtir a vida" (1).
Só que a turma das chamas eternas (bela maneira de se vender uma ideia de amor universal (2)) não gostou e acionou o Conar lá de Albion alegando que os ateus estão fazendo uma afirmação sem provas e, portanto, ferindo o código de propaganda, o que significa que um grupo de publicitários vai ter que dar uma palavra final sobre a existência ou não de um Ser Supremo a fim de avalizar uma campanha publicitário. De alguma forma, eu sempre soube que a sociedade de consumo se encaminhava para isto.
(1) Se Deus não existe, tudo é permitido. Mas, afinal de contas, se Deus existe, tudo é permitido.
(2) Lembrando muito o Klaatu d´"O dia em que a Terra parou" original, de 1951, que no discurso final paga geral pro planeta inteiro: "vocês são muito agressivos, violentos e dados a guerras e conflitos hostis. Se não pararem com isso, viremos com nossa gigantesca e bem-armada esquadra estelar usar nossos poderosíssimos canhões laser e torpedos fotônicos para destruir seu planeta e matar todos vocês".
janeiro 17, 2009
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