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Todo mundo tem saudade do tatuí, que fora um revival no final dos anos 80, está fora das praias do Rio desde os anos 70 (1), mas parece que ninguém sente falta do besourinho de praia. Você aí, que frequenta Ipanema, quando foi a última vez que viu esse bichinho?
Tudo bem, o tatuí era comestível e famílias enchiam garrafas plásticas de água mineral com eles na época de sua volta às areias escaldantes, mas o besourinho foi por muito mais tempo um personagem bem mais frequente. Será que a poluição o expulsou? Ou foram os pombos, aqueles ratos voadores, que tomaram a orla na mesma época do começo da decadência desses artrópodes?
Uma das mais tradicionais diversões da praia era cavar um buraco, jogar o besourinho lá dentro, tapar com alguns grãos de areia e ver o coleóptero de cerca de 3 mm valentemente abrir caminho para fora como de fora um zumbi reanimado.
Inseparável companheiro era essa larvinha que parecia queimar quem ficasse muito tempo deitado na areia - mas agora lendo na Internet descobri que a criatura acima era realmente ligada ao besourinho: era a larva dele. E a queimadura não era queimadura, era uma mordida! Ô bichinho invocado e metido! Onde foram parar?
setembro 13, 2010
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