Neste domingo, 11 de julho, saiu na página de Opinião do Globo, um texto meu defendendo o Dunga. A ideia foi do Arnaldo, que apesar de odiar o futebol-pragmático do ex-volante, achou que alguém tinha que contrabalançar todas as críticas que o jornal andara fazendo a ele - na página oposta, por exemplo, Aldir Blanc descia-lhe o malho. Abaixo o texto e mais abaixo ainda, a matéria como saiu no jornal - basta clicar na foto pra ver em tamanho que permita a leitura.
Clique nas imagens acima para ampliar e ler
A página dupla, com Aldir Blanc atacando Dunga embaixo à esquerda
A página completa com o texto. Clicando nele você poderá ler a coluna na extrema esquerda, SEM PERDÃO, ou leia abaixo:
Tudo bem, o Dunga é grosseirão, mas quanto você aguentaria se há vinte anos o tratassem como se tivesse desencadeado o Dilúvio sobre a Idade de Ouro do futebol, transformando com seus poderes malignos a beleza do jogo em uma sucessão de lances ríspidos sem significado, fazendo de uma saga mitológica uma metáfora para a banalidade da vida? Outro jogador teria dado a volta por cima ao levantar a taça em 94, mas Dunga nunca foi perdoado pelo que nunca disse. Pelo contrário, passou a ser tratado como se aquele título fosse uma ofensa pessoal ao mítico time de 82, para mostrar que Zico & cia. eram uns incompetentes.
Não vale a pena aqui falar de Dunga como jogador, nunca errando um passe, apoiando os laterais, fazendo gols e lançamentos e demonstrando quase uma onipresença na marcação. A maioria do público só presta atenção em quem faz os gols ou dá os dribles inúteis (cf. Denílson). Mas, para um treinador principiante jogado aos leões no comando da seleção, seu saldo foi muito mais para o lado positivo. Com as carreiras de Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e os Ronaldos encerradas de fato ou na prática, o Brasil perdeu os pilares que tinha desde 1995. Às vésperas da Copa, Adriano fez uma vigorosa campanha por sua ausência. Sem nenhuma revelação de supercraque no quadriênio, algo que não acontecia há mais de duas décadas, ainda assim ele montou uma equipe respeitada, temível, e que durante quatro jogos e meio teve os adversários no Mundial exatamente onde quis e talvez tivesse até a final não fosse por um frango de Júlio César.
Seu tão criticado esquema de três volantes e um armador é basicamente o mesmo de 94, 98 e 2002, que nos levou a três finais consecutivas, só que mais rápido e incisivo no contra-ataque, mesmo sem tantos craques na criação. E, por favor, não vamos falar de Neymar e Ganso, cujas únicas credenciais são um título paulista sobre um time sem tradição, enquanto os mais tradicionais estavam mais preocupados com a Libertadores. Os dois foram incapazes de levar a seleção sub-20 ao título, o que levaria a crer que menos de um ano depois, sem nenhuma preparação, poderiam ser melhor sucedidos jogando contra gente grande? Em 2002 Diego e Robinho fizeram do Santos o campeão brasileiro e hoje só um deles é titular e olha que Dunga insistiu bem com o primeiro e mesmo assim longe de ser unanimidade. Em 1990 Lazaroni levou Bismarck para preparar o próximo supercraque brasileiro (ha, ha, há) e em 2002 Felipão levou um jovem Kaká que jogou cinco minutos tão catastróficos que não foi cogitado para mais nada no resto do Mundial.
Por falar em Felipão, sua possível volta parece contentar a todos. Se olharmos de perto, veremos que ele é um técnico grosso, que manda bater, que durante muito tempo tratou mal a imprensa, que foi criticado por montar um time que jogava feio, que não levou um craque que a torcida queria (Romário), que escalou apenas um armador no meio-campo e que proibiu sexo aos jogadores. Afinal de contas, qual a diferença dele para o Dunga?
O título.
Futebol-arte é volta olímpica, o resto é Cirque du Soleil.
julho 14, 2010
Ballad of the Despairing Husband
Robert Creeley
Esta é a minha tradução capenga. Normalmente eu tento traduzir mantendo a ideia central, mandando pras cucuias as rimas. Mas achei que elas eram importantes aqui, portanto mudei bastante a métrica e algumas das linhas do poema. Quem não gostar da poesia, eu garanto, ela é maneira, eu é que traduzi mal, por isso quem falar inglês deve conferir o texto original, abaixo da minha versão rimada.
Minha esposa e eu vivíamos sozinhos
Nossa maior diversão era a discussão
Eu discutia com ela, ela comigo
E no final rolava o maior tesão
Mas agora vivo aqui sozinho
E mal tenho um dinheirinho
E passo os dias em tristeza
Desde que deixei minha princesa
Oh, volte logo, escrevo pra ela
Vá se foder, mané, é a resposta
É isso que acontece quando se dá trela
Tomara que ela se afogue num monte de bosta
Mas eu ainda a amo, oh, sim
Amo ela e as crianças também
E ainda acho que depois de tudo, no fim
Nós dois estaremos juntos e bem
Porra nenhuma, ela diz, durona
E com isso ela me faz beijar a lona
Porra nenhuma, nada de volta no fim
Depois de tudo que você fez pra mim
Oh, mulher, mulher, falo sério
nunca amei de nenhuma outra o mistério
Nem antes nem agora, para mim não é crível
Que me seja outra mulher possível
Pode ser, ela diz então
Mas agora outros homens eu quero
E com eles não vai ter discussão
E nem o menor lero-lero
E vestirei a roupa que quiser
E dançarei a música que tocar
Estou livre de você pro que der e vier
Sem ninguém para me atazanar!
Será mesmo esse o anjo que eu amei tanto
Que me veio como uma graça do céu
Cuja passagem fazia as flores abrirem ao léu
E meu velho e gasto corpo recomeçar seu canto?
Sim, é ela, com certeza.
E já que ainda a amo, com presteza
Celebrá-la-ei com toda beleza
Oh, amável moça, noite, tarde ou manhã
Oh, amável moça, com gosto de maçã
Oh, mais amável das moças, vestida, despida ou nua
Oh, mais amável das moças, levantando, deitando ou na sua
Oh, mais amável das moças, que nenhuma é mais bela ou graciosa
Oh, mais amável das moças, injusta, cruel ou caprichosa
Oh, mais amável das moças, vendo, fazendo, ou apenas sendo
Oh, mais amável das moças, sob o sol ou chovendo
Oh, moça, conceda-me tempo
Para que eu termine minha rima
Aqui a versão original
My wife and I lived all alone,
contention was our only bone.
I fought with her, she fought with me,
and things went on right merrily.
But now I live here by myself
with hardly a damn thing on the shelf,
and pass my days with little cheer
since I have parted from my dear.
Oh come home soon, I write to her.
Go fuck yourself, is her answer.
Now what is that, for Christian word?
I hope she feeds on dried goose turd.
But still I love her, yes I do.
I love her and the children too.
I only think it fit that she
should quickly come right back to me.
Ah no, she says, and she is tough,
and smacks me down with her rebuff.
Ah no, she says, I will not come
after the bloody things you've done.
Oh wife, oh wife -- I tell you true,
I never loved no one but you.
I never will, it cannot be
another woman is for me.
That may be right, she will say then,
but as for me, there's other men.
And I will tell you I propose
to catch them firmly by the nose.
And I will wear what dresses I choose!
And I will dance, and what's to lose!
I'm free of you, you little prick,
and I'm the one to make it stick.
Was this the darling I did love?
Was this that mercy from above
did open violets in the spring --
and made my own worn self to sing?
She was. I know. And she is still,
and if I love her? then so I will.
And I will tell her, and tell her right . . .
Oh lovely lady, morning or evening or afternoon.
Oh lovely lady, eating with or without a spoon.
Oh most lovely lady, whether dressed or undressed or partly.
Oh most lovely lady, getting up or going to bed or sitting only.
Oh loveliest of ladies, than whom none is more fair, more gracious, more beautiful.
Oh loveliest of ladies, whether you are just or unjust, merciful, indifferent, or cruel.
Oh most loveliest of ladies, doing whatever, seeing whatever, being whatever.
Oh most loveliest of ladies, in rain, in shine, in any weather.
Oh lady, grant me time,
please, to finish my rhyme.
A História do Widescreen I
Agora que pra essa Copa que passou um monte de gente finalmente comprou sua tevê widescreen, está na hora de saber um pouco mais sobre os formatos panorâmicos, como e por que eles surgiram, e por que alguns deles ainda mostram na televisão as odiadas tarjas pretas:
A primeira tentativa de oferecer na tela grande algo que a pequena não pudesse imitar foi o 3-D. Os primeiros filmes foram muito bem-sucedidos, mas não dispunham da tecnologia de projeção digital hoje existente. Eram necessários dois projetores, cada um exibindo a fita relativa a cada olho. Se eles não estivessem perfeitamente alinhados e sincronizados, o efeito ia pras cucuias. Além disso, a maioria dos cinemas tinha só dois projetores - pra exibir um rolo enquanto se trocava o outro. Sem nenhum projetor na reserva, os longametragens tinham que parar no meio pra que houvesse a troca.
Com essas dificuldades - sem contar os incômodos óculos, ainda por cima difíceis de usar pelos já naturalmente quatro-olhos - o 3D saiu de moda tão logo os "grandes formatos" - inicialmente anunciados como "3D sem óculos" tomaram conta dos cinemas.
O primeiro a aparecer foi o Cinerama. De Abel Gance a produtores americanos, um monte de gente já tinha tentado aumentar a largura da projeção desde os anos 20, mas as modificações que seriam necessárias nos exibidores e nas telas inviabilizaram a ideia. Foi preciso o clima de salve-se quem puder do início dos anos 50 - não só a chegada da tevê como a lei que proibia os grandes estúdios de terem seus próprios cinemas - para que alguém pensasse em investir nesse rumo.
Durante os anos 30 Fred Waller desenvolveu um sistema em que cinco câmeras filmavam um arco completo de 180 graus, como uma meia-abóbada, algo como o cinema em 180 graus exibido em parques de diversões eventualmente. O governo americano se interessou pela coisa e a usou para treinar artilheiros de bombardeiros num simulador extremamente realista para a época. Passado o conflito, Waller começou a tentar interessar gente do ramo de entretenimento na sua ideia.
Um dos que se interessou foi Lowell Thomas - o repórter que imortalizou Lawrence da Arábia, interpretado no filme homônimo por Burt Kennedy. O sistema foi adaptado para três câmeras filmando uma tira com um arco de 140 graus, cada uma usando um fotograma com seis furos de altura - 50 por cento a mais do que o normal, quatro furos, ou seja, no total, cada imagem teria 4,5 mais área do que um negativo comum.
A projeção em cinerama
As câmeras usavam uma única lente, assim como os projetores. A tela seria semicircular, envolvendo o espectador. E pela primeira vez desde o fracasso de Disney em FANTASIA, seria usado som multicanal. A ideia básica era a de que, com todo o campo de visão preenchido, inclusive a visão periférica, quem assistisse teria a sensação de estar dentro da cena. E pelo jeito funcionou às mil maravilhas. Com uma imagem nítida, clara e radiante abraçando o público numa tela muuuuuito maior do que a normal, o documentário ISTO É CINERAMA, com diversos esquetes - o mais famoso deles uma viagem de montanha-russa filmada de dentro de um carro - tornou-se o filme mais lucrativo de 1954, apesar de ser exibido em apenas uma sala (mas com os ingressos sensivelmente majorados).
Assim começou a febre do Cinerama. Domos para exibição foram abertos em todos os Estados Unidos. O sufixo "rama" passou a ser usado pra qualquer coisa - pizzarama, ferrorama, autorama. Mas antes de 1970 o sistema estaria completamente extinto. Se a sincronização de dois projetores já era um problema no 3D, com três era um pesadelo - embora as salas exibidoras, que tinham lugares marcados como no teatro e ingressos muito mais caros, fossem muito mais capacitadas pra enfrentar obstáculos na projeção. Havia até mesmo um curtametragem para exibição no caso de qualquer interrupção.
Mas filmar em cinerama acabou mostrando-se quase completamente inviável. Embora vários documentários, altamente rentáveis, fossem feitos, e a primeira película dramática do sistema, A CONQUISTA DO OESTE, fosse um sucesso, a produção mostrou-se altamente problemática. A distância focal fixa só permitia closes com os atores bem de perto, o que distorcia seus rostos com as lentes grande-angulares. E com a tela semicircular, a composição das cenas era virtualmente impossível.
Quando esta cena foi filmada, os atores estavam frente a frente, olhando um para o outro. Com a exibição na tela curva, seus olhares parecem estar perdidos na distância. Isto tornava um filme dramático em cinerama um verdadeiro problema de logística, afora todas as dificuldades inerentes - câmera gigantesca, uma única lente, uma única distância focal...
Se dois atores estivessem lado a lado durante a filmagem, com um olhando para o outro, na projeção em semicírculo, seus olhares se perderiam no infinito, como no exemplo acima. Cada cena tinha que ser montada levando esse efeito em consideração, o que praticamente descartava elaboradas cenas de ação filmadas de perto. Em A CONQUISTA DO OESTE, pra se superar esse obstáculo, usou-se um outro formato, o CAMERA 65, que nada mais era que uma única câmera com um negativo de grande formato. Perdia-se a claridade da imagem, perdia-se o ângulo de 146 graus que simulava a visão humana e criava o envolvimento do espectador, mas mantinha-se a tela grande e facilitava-se sobremaneira a produção.
Infelizmente, com mais cinemas especiais do que as parcas produções em cinerama conseguiam preencher nos anos 60, essa ideia de adaptar fitas em grande formato para o sistema acabou tornando-se a única maneira de se fazer um filme pra mostrar nos domos. Aos poucos o público foi ficando frustrado, já que pagava um preço muito mais caro pra ver um longa numa tela enorme, é verdade, mas sem o estéreo, sem a inimitável qualidade de imagem e sem o efeito de envolvimento causado pelo arco de visão de 146 graus. Isso eles já podiam ver por um ingresso bem mais em conta com o cinemascope, o panavision e o 70 mm. Sem material pra exibir, as casas foram fechando as portas, e as poucas que sobrevivem são salas de arte com programação infrequente pra dar ideia às novas gerações do que era a coisa. Que, segundo quem já viu, é muito mais impressionante do que o IMAX, o formatão mais popular de hoje em dia.
Mesmo nesta imagem reduzida, fica patente a extraordinária beleza pictórica dos quadros do cinerama. O formato côncavo foi criado para exibições alternativas em telas planas, para dar mais coerência à perspectiva, que sofre por três pontos de fuga diferentes. Note que os olhares do índio em primeiro plano e de James Stewarte não estão perfeitamente alinhados; durante a filmagem o nativo americano provavelmente estava bem mais à frente de para onde Jimmy Stewarte olhava.
O formato do cinerama era de 2.59:1, o que quer dizer que a largura dele era 2,59 vezes maior que a altura. Pra se ter uma ideia, a antiga tevê de tubo era 1.33:1, e os aparelhos de tela plana são 1.78:1. Isso significa que o cinerama é bem mais largo do que as televisões contemporâneas e mesmo nelas o espectador verá tarjas negras - bem menores, é verdade - em cima e embaixo. Mas em compensação, que imagem. A CONQUISTA DO OESTE foi lançado em blu-ray e recomendo pra quem quiser ver a capacidade de seu home-theater - a fotografia e a beleza do quadro é nada menos que espetacular. Com a ajuda dos computadores, ficou bem mais fácil suavizar as junções, onde os três filmes se juntavam pra fazer a cena inteira, mas quem prestar atenção localiza facilmente. Também é digno de nota o efeito bizarro que os três pontos de fuga proporcionam. Numa cena, por exemplo, uma diligência parece vir da esquerda, fazer uma volta no centro e voltar pra de onde veio, devido à perspectiva distorcida.
De qualquer forma, o cinerama abriu as portas pra inovação tecnológica mais bem-sucedida no cinema depois do som e da cor, a tela panorâmica (widescreen). Impressionados com o sucesso do sistema, a Fox foi pedir emprestado a um francês uma lente anamórfica, capaz de comprimir dentro de um negativo normal uma imagem quase duas vezes mais larga, o que deu origem ao Cinemascope, hoje o Panavision, outro incômodo para os donos de tevês de tela plana.
Um Thunderbolt no Aterro do Flamengo
O Republic P-47 Thunderbolt foi provavelmente o maior caça monomotor e monoposto a pistão jamais construído. Como o Sherman, vê-lo em fotos não dá ideia de seu tamanho - recomendo visitar respectivamente o Museu Militar Conde de Linhares, em frente à Quinta, e o Museu Aeroespacial de Campo dos Afonsos, pra confirmar como os bichos são grandes. Esse Thunderbolt, aliás, é lá do último museu, e saiu pra passear no dia da aviação de caça, quando é homenageado no Aterro do Flamengo, em frente ao Monumento aos Mortos da II Guerra. Por coincidência ou não, foi no mesmo fim de semana da Red Bull Air Race.
Como já disse em uma postagem anterior, a abordagem americana para armamentos era fazê-los grandes, blindados, cheios de potência e bem armados. O P-47 não era ágil, não subia tão rápido (pelo menos não antes de algumas modificações), mas era quase impossível de derrubar e era o único monoposto monomotor da II Guerra a carregar OITO metralhadoras de .50 polegadas (outros caças levavam no máximo seis), além de poder carregar foguetes e bombas, tornando-o na prática um avião de ataque.
Meus dedos - que não são pequenos, não é, Marissa? - mostram a escala do calibre do armamento do Thunderbolt. Os ianques foram lutar uma guerra longe de casa e certamente não seriam bombardeados por aparelhos inimigos grandes e bem blindados. Assim, em vez de usar os canhões que os ingleses usavam, capazes de derrubar bombardeiros mais facilmente, deram preferência a metralhadoras, com maior cadência de tiro, ideal para abater caças monomotores, mais rápidos, ágeis e difíceis de acertar... mas também mais vulneráveis e fáceis de derrubar uma vez atingidos.
Havia uma fita cercando o avião, mas bastou o guardinha deixar um sujeito cruzá-la pra tirar uma foto e logo estavam montando na fuselagem, nas asas e até nos ailerons. O vigia tentou tirar, mas sempre pediam pra deixar tirar um último retrato e, quando isso acontecia, outras pessoas aproveitavam pra cruzar a linha. Acabei convencendo o soldado a ser antipático e tirar todo mundo - assim eu poderia tirar minhas fotos sem ninguém atrapalhando meu enquadramento. Aqui outra tentativa de se dar uma escala do caça.
Já que todo mundo entrou, também entrei pra fotografar a cabine do P-47.
Imagino que aí todo mundo saiba que o P-47 foi o avião que a FAB usou na II Guerra Mundial, carregando esse escudo.
Pra quem duvida da eficácia da FAB na II Guerra, cada bombinha pintada dessas equivale a uma missão de bombardeio bem-sucedida. O Thunderbolt podia carregar até mais de uma tonelada de bombas, o mesmo que um bombardeiro médio durante boa parte do conflito, com a vantagem de poder se defender sozinho uma vez livre de sua carga, ou causar confusão metralhando as linhas inimigas.
O Thunderbolt e o Monumento aos Pracinhas.
julho 12, 2010
Manchete Surreal do Dia
BOLA APARECE PARA DEPOR NO CASO BRUNO
O que ela ia dizer? "Ele vivia tentando me agarrar, me chutava e me jogava pros companheiros tentarem me matar"?
O que ela ia dizer? "Ele vivia tentando me agarrar, me chutava e me jogava pros companheiros tentarem me matar"?
julho 11, 2010
Vocês Já Repararam...
... que a história de um super-homem fracassado, no momento de transição de uma nação para a modernidade, abraçando erradamente o materialismo, cometendo crimes e sendo consumido pela culpa é o tema tanto de CRIME E CASTIGO quanto do excelente À MEIA-NOITE LEVAREI TUA ALMA?
julho 07, 2010
Posso estar errado, mas...
O Messi ainda vai ganhar muitos títulos, talvez ainda seja eleito o melhor do mundo uma ou mais vezes, mas essa Copa provavelmente vai marcar o ponto onde ficou claro que ele não seria um dos melhores de todos os tempos. Pela primeira vez ouvi gente dizendo desde que ele é fominha até que tudo que ele sabe fazer é correr mudando de direção rápido.
julho 02, 2010
A Culpa...
... obviamente foi do Júlio César. O Dunga burro não entendeu que pra jogo de mata-mata tinha que ter levado o Bruno.
julho 01, 2010
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