O Brasil operou essas aeronaves do final dos anos 50 até 1973, quando já estavam sendo testados o F-15 e o F-16, demonstrando a evolução a jato (não resisti) dos aviões a partir da II Guerra Mundial. Apesar de completamente ultrapassado, não estava tão deslocado assim na FAB, já que o Brasil não estava exatamente planejando algum confronto com nações melhor armadas. De qualquer forma, não é de se espantar que tanto se falasse no início dos anos 70 no Mirage, um avião relativamente recente, capaz de atingir 2 vezes a velocidade do som, carregar uma carga bélica bem maior e transformado em superstar por seu desempenho na Força Aérea Israelense, embora contra pilotos árabes mal treinados em aparelhos obsoletos.
Ainda em 1999, ao pousar em Natal, num aeroporto que dobrava como base aérea, pude ver pequenos hangares em fila cheios de Shooting Stars, ou do T-33, sua versão para treinamento, aparelhos similares porém bipostos. Cheguei mesmo a ver um treinando manobras de combate enquanto, logo depois de chegar ao hotel, dava um mergulho ao amanhecer na Praia no sopé do Morro do Careca, cujo nome agora me escapa. O T-33 é considerado talvez o melhor treinador a jato de todos os tempos, apesar da fama de difícil pilotagem de seu irmão monoposto - tanto que foi um Shooting Star que abalroou o avião que transportava o ex-presidente Humberto Castelo Branco, o primeiro pós-Golpe de Primeiro de Abril, que está aniversariando amanhã.
Esta vista dá uma ideia das linhas aerodinâmicas simples dos primeiros jatos, bem art-decô, longe ainda das curvas complexas e LERXs das gerações posteriores. O ângulo também deixa bem claro por que aviões são símbolos fálicos.
Robusto, conta-se que na FAB, em voos rasantes, o P-80 chegava a decepar topos de coqueiros. A construção sólida é típica dos caças americanos, que sempre preferiram aparelhos pesados carregados por um motor cheio de força a desenhos leves e elegantes. Pelo menos até a Guerra do Vietnã, quando os velozes porém gordos e potentes Phantoms tiveram montes de problemas com os esguios (e, pelo menos em teoria, completamente obsoletos) Migs 17 e 19, o que levou ao desenho do F-16 e seu irmão maior, o F-15, antes de começarem a voltar às suas raízes com o F-18. Mas isso fica pra outro dia. Há outro P-80 no Rio, no Museu Aeroespacial, do qual tenho várias fotos, mas que não vou postar aqui agora porque estou com preguiça.
Robusto, conta-se que na FAB, em voos rasantes, o P-80 chegava a decepar topos de coqueiros. A construção sólida é típica dos caças americanos, que sempre preferiram aparelhos pesados carregados por um motor cheio de força a desenhos leves e elegantes. Pelo menos até a Guerra do Vietnã, quando os velozes porém gordos e potentes Phantoms tiveram montes de problemas com os esguios (e, pelo menos em teoria, completamente obsoletos) Migs 17 e 19, o que levou ao desenho do F-16 e seu irmão maior, o F-15, antes de começarem a voltar às suas raízes com o F-18. Mas isso fica pra outro dia. Há outro P-80 no Rio, no Museu Aeroespacial, do qual tenho várias fotos, mas que não vou postar aqui agora porque estou com preguiça.
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