novembro 11, 2013
outubro 14, 2013
abril 08, 2013
Oração (Primeira Versão)
A mais bela visão
Teus lábios incréus
numa prece silenciosa
implorando para que nunca, jamais
nos seja concedida misericórdia
Tuas mãos infieis, postas
Juntas, em oração
Confessando todos os seus pecados
A glória de cada um deles
Teus olhos ateus fixados nos céus
E eu sinto a presença de Deus
Zen, Tao, Nirvana e Apocalipse
O verdadeiro nome de Deus - o Arauto do fim
Murmurado em êxtase iluminado e embevecido
Senhora, eu não sou digno
de que entreis em minha morada
mas dizei uma palavra e estarei perdido.
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Uma Rua em Olinda
Clique para ampliar. Os carros sumidos é que isso é uma panorâmica de várias fotos que tiveram a perspectiva corrigida.
fevereiro 25, 2013
fevereiro 21, 2013
fevereiro 15, 2013
O Fim das Armas de Tiro Único
Foi mencionado alguns parágrafos acima a cápsula. A cápsula era já um produto da Revolução Industrial. Tinha a forma de uma pequeno balde, com fulminato de mercúrio por dentro. Essa substância tem a propriedade de “explodir” quando pressionada subitamente e era utilizada para gerar a faísca que deflagrava a pólvora. Na verdade, apesar do uso do pretérito, ela ainda existe e serve exatamente para isso, só que atualmente fica embutida na base dos cartuchos.
A cápsula tornou-se a base dos primeiros cartuchos para carga pela culatra. Eles eram feitos de papel e compunham-se da bala, uma base de cobre com a cápsula no meio, e a pólvora em seguida. Depois de carregado na arma, esse conjunto era disparado por uma agulha que atravessava a pólvora e atingia a cápsula, originando a faísca e deflagrando a carga.
O problema com a carga pela culatra sempre tinha sido a impossibilidade de se vedá-la completamente, uma vez feita nela uma abertura para entrar a munição. Um atirador receberia parte do impacto da explosão diretamente na cara. Os primeiros fuzis de agulha usavam a própria elasticidade do metal para fazer a vedação. A pressão fazia-o expandir-se e vedar os gases. Os franceses fizeram melhor e criaram o Chassepot, com um anel de borracha para desempenhar a função.
A vedação por borracha era tão mais eficiente do que a por metal puro que permitia o uso de uma carga maior e, portanto aumentava o alcance (e, simultaneamente, a precisão). Os Chassepot atiravam três vezes mais longe do que os Dreyser alemães e foram com aqueles que os gauleses partiram para a porradaria com seus vizinhos germânicos, crentes que seu fogo manteria seus oponentes à distância, incapazes de revidar. Não contavam que os hunos tivessem CANHÕES com carga pela culatra, que mantiveram a infantaria longe demais para usar seus fuzis.
Mas o cartucho de papel era frágil demais para ser usado num mecanismo que alimentasse a arma automaticamente. O rifle de repetição era o Santo Graal dos armeiros e buscado desde os primórdios da pólvora. Com o surgimento da cápsula fulminante, foram criados alguns sistemas que conseguiam fazer essa carga mecanicamente, mas eram complicados e, portanto, frágeis demais para o campo de batalha - e isso quando funcionavam. Por volta do meio do século XIX, a Volcanic Repeating Arms, nos Estados Unidos, começou a experimentar com “balas-foguete” - munições que encapsulavam a carga de pólvora e saíam “a jato” do cano. Essa ideia não vingou, mas seu criador, William Hunt, desenhou algumas armas para o cartucho, com recarga através de um mecanismo acionado por alavanca, que atingiria a glória mais tarde.
O cartucho de papel da Chassepot
O Relógio
Cassiano Ricardo
Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos
Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos
Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer.
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Antes do Stresstab, Já Havia Edna St. Vincent Millay
My candle burns at both ends
It will not last the night;
But ah, my foes,
and oh, my friends,
It gives a lovely light!
It will not last the night;
But ah, my foes,
and oh, my friends,
It gives a lovely light!
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Banzai!
O vídeo acima mostra cenas reais de kamikazes em ação. Tem muita gente que ainda acha ridículo que kamikazes usassem capacetes, achando que, já que eles vão morrer mesmo, vai de qualquer jeito. A coisa não era bem assim. Embora os kamikazes fossem recrutados entre pilotos sem vitórias aéreas ou jovens recentemente alistados e que só tinham recebido treinamento básico, eles eram guerreiros valorizadíssimos. Partir para a batalha com a certeza de que não vai voltar não é para qualquer um - os alemães pensaram em fazer algo semelhante, com um mecanismo de ejeção que salvasse o piloto a tempo, mas desistiram porque a coisa não funcionava direito. Nem mesmo os nazistas conseguiram conceber que números significantes de jovens seriam tão obedientes e dóceis rumo ao reino desconhecido de onde ninguém jamais voltou.
Então, para quem ainda insistir com essa história de kamikazes supérfluos, repare no vídeo acima as homenagens e saudações que eles recebiam antes de partir em sua missão. E, assim como acontecia com os berserkers, os guerreiros malucos dos vikings, o efeito aterrorizante que eles causavam no inimigo era bem maior do que sua verdadeira efetividade. Os americanos ficaram obcecados com aqueles pilotos suicidas, a ideia lhes era inconcebível. É por isto que hoje em dia eles têm os mesmos problemas com terroristas-bomba e similares.
Ao Vivo e Sem Cores
O vídeo do debate entre John Kennedy e Richard Nixon, que inaugurou a era dos candidatos à presidência se enfrentando na televisão. Kennedy lançou várias vezes o desafio e o futuro biltre aceitou, crente de que poderia se sair melhor do que o filhinho mimado de Joseph Kennedy.
Mas Nixon não era um sujeito antenado como Kennedy e não desconfiava que sua expressão corporal, seu rosto nem um pouco fotogênico e, principalmente, seu terno cinza contra um fundo cinza na era da tevê cinza-claro-e-cinza-escuro (quem fala em televisão preto e branco chegou a este mundo depois dos anos 70) iriam derrubá-lo. Embora quem tivesse ouvido o debate pelo rádio tenha achado que Nixon foi o vencedor do confronto, a (já na época nos EUA) muito maior audiência da televisão consagrou Kennedy como triunfante. O terno escuro do rapaz manteve a atenção do público concentrada nele, seu relaxamento e elegância frente a tensão de Nixon (famoso por suar como um porco) acabaram sendo mais importantes do que as palavras do futuro fora-da-lei. Um momento importantíssimo na história da política ocidental, já que hoje em dia os "marqueteiros" das campanhas costumam ter mais peso do que as plataformas dos candidatos.
fevereiro 04, 2013
janeiro 29, 2013
Momento de Triunfo
A porta do meu guarda-roupa Chippendale despencou e o pino de encaixe quebrou e rachou. Acabo de improvisar um conserto só com as coisas que tinha em casa. Sinto-me másculo e viril. Vou sair, esmagar uns inimigos, vê-los atirados a meus pés e escutar os lamentos de suas mulheres.
janeiro 28, 2013
Terror de Verdade
Um dos mais macabros fatos da tragédia de Santa Maria foi a menina que postou no Facebook "Incêndio na KISS socorro". Em primeiro lugar, pelo sangue-frio de digitar "incêndio" em vez do curto "fogo" e pelo detalhe de ativar as maiúsculas pra escrever o nome da boate. O horror que deve ter sido, o desespero pra tentar pedir ajuda pela rede social. Só um possível efeito calmante ativado pela digitação no telefone pode explicar tal preciosismo nessa hora.
Numa hora de desespero dessas, as pessoas buscam o que lhes dá mais conforto. Clamam pela mãe, oram para seus deuses. A menina digitou no seu celular. Assim como quando estamos entediados e sacamos nossos telefones do bolso e começamos a vasculhar nossos contatos pela internet. Sem perceber, estamos nos treinando. Estamos relacionando uma sensação de aconchego, de envolvimento emocional, com nossos aparelhos conectados, com nossa rede de amigos virtuais sempre presentes para nos consolar e nos embalar. Enquanto esperamos a reunião de trabalho, a nota da prova, a fila que não anda, o resultado do vestibular, o início do show, o "sim" de quem desejamos...
Implorávamos aos deuses misericórdia em outros tempos. Hoje em dia no momento de desespero clamamos por socorro nas redes sociais. Tanto os primeiros quanto os últimos são entidades incorpóreas que pouco podem fazer para nos ajudar, a não ser quando são os pontos focais de outras pessoas em busca de um melhoramento, em busca de um objetivo comum de aperfeiçoamento de nós mesmos e do mundo. Mesmo quando cooptados por aproveitadores interessados apenas em lucrar.
Deuses e redes sociais não oferecerão a ninguém miraculosa ajuda sobrenatural na hora do desespero. Podem acalentar ou confortar, porque são os dois calcados na ideia de comunidade, no conceito de que somos apenas parte de um grande todo e a perda de nosso corpo não é uma perda total e irrevogável. A vida nos envolve mesmo quando isolados. Se alguma vida permanece, a morte não é soberana. E mesmo textos reduzidos a sinais elétricos em servidores perdidos no espaço é vida para nós. Porque somos humanos. E qualquer comunicação nos faz uma comunidade. Qualquer relacionamento nos faz imortais. Qualquer sopro de vida que resista e a morte não vencerá.
Numa hora de desespero dessas, as pessoas buscam o que lhes dá mais conforto. Clamam pela mãe, oram para seus deuses. A menina digitou no seu celular. Assim como quando estamos entediados e sacamos nossos telefones do bolso e começamos a vasculhar nossos contatos pela internet. Sem perceber, estamos nos treinando. Estamos relacionando uma sensação de aconchego, de envolvimento emocional, com nossos aparelhos conectados, com nossa rede de amigos virtuais sempre presentes para nos consolar e nos embalar. Enquanto esperamos a reunião de trabalho, a nota da prova, a fila que não anda, o resultado do vestibular, o início do show, o "sim" de quem desejamos...
Implorávamos aos deuses misericórdia em outros tempos. Hoje em dia no momento de desespero clamamos por socorro nas redes sociais. Tanto os primeiros quanto os últimos são entidades incorpóreas que pouco podem fazer para nos ajudar, a não ser quando são os pontos focais de outras pessoas em busca de um melhoramento, em busca de um objetivo comum de aperfeiçoamento de nós mesmos e do mundo. Mesmo quando cooptados por aproveitadores interessados apenas em lucrar.
Deuses e redes sociais não oferecerão a ninguém miraculosa ajuda sobrenatural na hora do desespero. Podem acalentar ou confortar, porque são os dois calcados na ideia de comunidade, no conceito de que somos apenas parte de um grande todo e a perda de nosso corpo não é uma perda total e irrevogável. A vida nos envolve mesmo quando isolados. Se alguma vida permanece, a morte não é soberana. E mesmo textos reduzidos a sinais elétricos em servidores perdidos no espaço é vida para nós. Porque somos humanos. E qualquer comunicação nos faz uma comunidade. Qualquer relacionamento nos faz imortais. Qualquer sopro de vida que resista e a morte não vencerá.
janeiro 18, 2013
Oh-Oh...
Lembra daquela postagem há coisa de quinze dias sobre como a Microsoft podia estar dando um tiro no pé obrigando as pessoas a aprender um sistema operacional todo diferente só pra poder alavancar suas vendas de telefones e tablets? Pode estar acontecendo o contrário. Os Chromebooks, pequenos lepetopes com configuração básica e que rodam programas na nuvem, usando um navegador Chrome (daí o nome) e os aplicativos do Google, com um desempenho e tamanho bem satisfatórios pra tarefas básicas e preço inigualável, assumiram esta semana a ponta nas vendas da Amazon. Depois de anos sendo a piada dos PCs. E esta semana a Lenovo acaba de anunciar que irá se juntar aos fabricantes do bichinho. O Windows touch (8, Phone, RT) subiu no telhado?
janeiro 16, 2013
Na Minha Época Episódios de Seriados Tinham Começo, Meio e Fim
Hoje em dia há confusões como Galactica, em que metade do que acontece não é explicado, outra parte é largada de lado, porque os roteiristas começam uma história SEM SABER COMO VÃO ACABÁ-LA. Desde pequeno que eu sempre escrevo histórias começando pelo fim.
Nos anos 70 isso seria como um convite pra audiência ir embora. Ninguém aguentava aquele letreiro "to be continued". Mas eu e Toinho temos uma teoria para a profusão de "continua" ao fim de cada episódio da semana. É que na época havia a Guerra Fria. Ninguém sabia se o mundo ainda estaria lá semana que vem, então tinha que terminar a historinha. Além do mais, em pouco tempo estaríamos explorando o espaço. Armas laser e foguetes de brinquedo dominavam minha infância. Eu usava uma caixinha eletrônica como se fosse meu computador de bolso, na hora de brincar de nave espacial. Mal imaginava que teria um mesmo. O futuro pode parecer interessante pra garotada da era da informática, mas o meu não tinha fronteiras físicas. Bases lunares e astronaves nos levariam a qualquer lugar. Até mesmo longe da Guerra Fria.
Nos anos 70 isso seria como um convite pra audiência ir embora. Ninguém aguentava aquele letreiro "to be continued". Mas eu e Toinho temos uma teoria para a profusão de "continua" ao fim de cada episódio da semana. É que na época havia a Guerra Fria. Ninguém sabia se o mundo ainda estaria lá semana que vem, então tinha que terminar a historinha. Além do mais, em pouco tempo estaríamos explorando o espaço. Armas laser e foguetes de brinquedo dominavam minha infância. Eu usava uma caixinha eletrônica como se fosse meu computador de bolso, na hora de brincar de nave espacial. Mal imaginava que teria um mesmo. O futuro pode parecer interessante pra garotada da era da informática, mas o meu não tinha fronteiras físicas. Bases lunares e astronaves nos levariam a qualquer lugar. Até mesmo longe da Guerra Fria.
janeiro 14, 2013
Toy Story
Aqui a refilmagem quadro a quadro do longa da Disney/Pixar - feito com brinquedos de verdade. Uma versão mais ou menos "live action" da animação computadorizada. Falta do que fazer.
janeiro 13, 2013
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