maio 02, 2011

Poesia Instantânea

A rua está fechada sob o sinal aberto
Entupida de miríades de atropelados sob a passarela
Discutindo o tempo e a falta de tempo na vida moderna
Sob fantasmas de vagalumes asfixiados com a poluição
Acendendo em seus ventres bioluminescentes
Paródias de semáforos conclamando os pedestres
A avançar o sinal

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