agosto 14, 2010

Para saber amar
É preciso saber matar
É preciso saber destruir
Tudo que poderia ser
Tudo que não será

No calor da paixão ceifei
Todas as outras mulheres
As calmas, as tranquilas,
as amantíssimas, as carentes,
as choronas, as belas, as ajeitadas,
as rejeitadas, as apaixonadas,
as alegres, as infelizes,
Os casamentos, os amigamentos

E agora, hoje, permaneço aqui
Genocida solitário
Nesta terra estéril e desolada
Por onde a sombra dela uma vez passou

Sem comentários: