abril 04, 2011

Cutting Glass

Jared Carter

It takes a long, smooth stroke practiced carefully
over many years and made with one steady motion.

You do not really cut glass, you score its length
with a sharp, revolving wheel at the end of a tool

not much bigger than a pen-knife. Glass is liquid,
sleeping. The line you make goes through the sheet

like a wave through water, or a voice calling in a dream,
but calling only once. If the glazier knows how to work

without hesitation, glass begins to remember. Watch now
how he draws the line and taps the edge: the pieces

break apart like a book opened to a favorite passage.
Each time, what he finds is something already there.

In its waking state glass was fire once, and brightness;
all that becomes clear when you hold up the new pane.

Minha tradução feita nas coxas:



É preciso um longo, suave golpe praticado por anos
e aplicado com um único movimento contínuo

Você não realmente corta vidro, mas demarca seu comprimento
com uma afiada roda girando na ponta de um instrumento

Não maior do que um estilete. Vidro é líquido,
adormecido. A linha que você traça atravessa a folha

como uma onda pela água, ou uma voz chamando num sonho,
mas apenas uma única vez. Se o vidraceiro pratica seu ofício

sem hesitação, o vidro começa a lembrar. Observe
como ele traça a linha e contorna a borda: as peças

separam-se como um livro se abre na passagem favorita.
Todas as vezes, o que ele encontra é algo já lá.

Em seu estado desperto vidro foi uma vez fogo, e brilho;
tudo isso se torna claro quando você segura o novo painel.

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