outubro 30, 2006

Poesia sem Título

Há vida
Ávida
Em meus porões

Um louco acorrentado grita
"Deixe-me sair, tolo, você não sabe
o que está perdendo"

Mas eu nem levanto os olhos do jornal encostado no balcão do bar
Para ver a monumental morena passando requebrando
E nem noto nela os vestígios dos grilhões arrebentados


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2 comentários:

Unknown Artist disse...

bom poema... porque nao continua postando?!

Ave disse...

Tem vários outros poemas meus no blog, inclusive a série OS NÃO TÃO MAIS BELOS POEMAS DE AMOR, mas minha vocação é a prosa. O que me dá tesão em escrever é historinha, personagem e diálogo.