junho 27, 2009

O mais legal da fotografia digital é a abundância. Quando eu viajava durante dez dias, achava uma extravagância tirar 300 a 400 fotos. É bem verdade que já nessa época tinha uma câmera digital primitiva Casio, com uma resolução de 0,08 megapixels (não estou brincando, era 320 x 240) pra auxiliar. Mas, por exemplo, no fim de semana abaixo, no primeiro dia, emprestei pros filhos da Cláudia meu celular com câmera (com espaço para cerca de 400 fotos) e uma câmera digital vagabunda, porém submarina (como quem acompanha este blogue conhece) com espaço para mais umas 500 fotos. Depois de uma hora e meia de viagem de carro e outra meia hora no balneário, eles já tinham esgotado a memória das máquinas. Isso dá uma ideia por que ainda tenho tantas fotos do Uruguay por aqui.

Mas, voltando ao assunto, finalmente saí de Montevideo. Adivinhem onde estou?

Colonia del Sacramento foi fundada por portugueses para controlar o acesso do Prata a Buenos Aires. É daqui que se toma uma barca para chegar à Argentina e de onde vêm os portenhos pra jogar nos cassinos orientais.

A cidade foi a primeira a ser construída no Uruguay. Para controlar o contrabando que tinha Colonia como centro é que foi ordenada a fundação de Montevideo.

No século XVIII Colonia voltou às mãos dos espanhóis e, sem propósito, ficou meio largada, daí a preservação da arquitetura.

Hoje em dia é um balneário turístico, com um centro velho e preservado e uma cidade em volta, uma espécie de Paraty uruguaia.









Sua arquitetura colonial foi preservada e a cidade foi tombada pela Unesco como monumento da humanidade, coisa que Paratii ainda está esperando.

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