abril 06, 2010

Um Dia na Praia de Mauá II







Alguns anos atrás, tirando uma com o filho de um amigo meu, tinha uns 14 anos na época!", perguntei, "e aí, Fernando, já perdeu esse cabaço?" "Ainda não?" "Não? Que coisa!". A desculpa dele, a qual nem levei em consideração, foi "pô, no teu tempo não tinha tanta lésbica". Devo desculpas a ele: outro dia fui tomar um chopinho no Carlitos da Lapa e tenho a impressão de que passaram muito mais casais de moças do que heterossexuais. E, enquanto um casal de gays significa duas mulheres a mais no mercado, um de lésbicas significa duas a menos disponíveis!!!!!

Mauá de Magé tem a maior cara de interior brabo, sem o ar globalizado de lugares turísticos. Apesar de poluída, a baía de Guanabara é muito visual, suas águas calmas emolduradas por intermináveis morros. Pra se ter uma ideia, ainda tem bares com fliperamas - fliperamas mesmo, de bolinha de metal e tudo, Tommy iria adorar. Ainda assim, a moda já chegou lá, mesmo entre adolescentes, como aqui no Rio. A diferença é que as moças foram hostilizadas por garotos que passavam de bicicleta durante sua caminhada no calçadão, e viraram as cabeças do pessoal mais velho na última foto. Espero que elas - principalmente as com os coxão - estejam apenas brincando de experimentação. De qualquer forma, fica o aviso pro pessoal que estimulava essas coisas na esperança de fazer uma suruba com duas mulheres: cuidado com o que você deseja, pois às vezes seu sonho pode se tornar realidade (1).

(1) Nos anos 90, um amigo meu assinou o canal erótico "pro filho". Por ser dirigido a um público heterossexual, o tal canal (não me lembro o nome) tinha uma dieta quase exclusiva de mulheres transando com mulheres, para não ter que mostrar machos nus (e eretos). Outro amigo meu comentou que o filho dele, vendo aquela programação, não ia saber o que fazer quando chegasse sua hora...

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