setembro 25, 2010

É Duro Ser Durão


Não deu pra chamar o Michael Madsen pra porrada, mas como ele mesmo disse, é duro ser durão. E olha que ele desde pequeno o pai dele o ensinou a se virar e ainda teve que bancar o irmão mais velho defendendo a irmã na juventude - uma boa garota, a Virginia, segundo o Michael, e justamente por isso ele teve que “estar à altura” pra salvaguardar a moça. Numa entrevista que precisou de tradutor só por causa do Zé José, o durão confirmou que está duro e que dever uma grana pro Tarantino é uma ótima maneira de garantir vaga nos filmes dele. Mas desde a época de Bogart todo mundo sabe que esses caras no fundo são uns sentimentais e o poeta Madsen, no dia de seu aniversário, contemplando o Rio ao pé da estátua do Cristo com os braços abertos, pensando em tudo que já passou na vida, nos bons e maus momentos, enfim, teve uma epifania e descobriu, enfim, como ele é feliz. Ainda mais que a comemoração pela passagem de mais um ano vai ser na cama, ao lado da esposa, já que em casa a molecada não os deixa quietos. O sujeito é coerente - a mulher dele, essa dona aí em cima, realmente parece uma daquelas louras a quem ele estaria abraçado naqueles pés-sujos com neons da Budweiser num filme dele.

Mas essas foram as perguntas que eu e o Zé fizemos. Quem quiser saber mais sobre assuntos de cinema e afins, deve esperar pelas postagens do Pedro Henrique e do Zé José na Zé Pereira, cujo linque está aí do lado nos favoritos. Até lá.

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