
Em 1860 começava a fotografia. Ainda havia escravidão. Sessenta anos depois haveria carros, luz elétrica (e eletrodomésticos), cinema, rádio, telefone, discos, aviões. Alguém que tivesse nascido neste ano e vivesse uns noventa anos, o que certamente aconteceu com alguns, teria morrido num mundo atômico e poderia ter visto a tevê chegando no Brasil, com duas guerras mundiais no meio. Não é à toa que o mundo entrou numa crise de identidade no século XX, a mais alucinadamente apressada centúria que este planeta já viu.
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